quarta-feira, novembro 14, 2007

Estudantes finalistas de Medicina da UC manifestaram-se hoje

Artigos retirados de www.acabra.net



“A nossa medida máxima é boicotar”

Marta Costa

A manifestação silenciosa que decorreu hoje, 14, junto aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), correu “dentro do que estava previsto”, afirma o coordenador da comissão dos representantes dos alunos, Fernando Correia

Fernando Correia afirma que o protesto de hoje correu bem: “tivemos impacto. Se foi o que estávamos à espera, temos de ver depois”. O representante dos estudantes adianta que agora, esperam o contacto dos órgãos de gestão da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).

Presentes estiveram “os alunos do sexto ano de Medicina na quase totalidade e vários colegas de outros anos”, salienta ainda Fernando Correia. “Ultrapassámos as 300 pessoas”, conclui.

Quanto a medidas a tomar, caso a resposta dos órgãos de gestão da FMUC não seja a esperada pelos alunos, Fernando Correia admite novas formas de protesto: “em princípio, o boicote às provas de avaliação vai ser a medida final”.

A manifestação de hoje pretendia mostrar o desacordo dos alunos de Medicina perante a prova de final de curso, que consideram “redundante e desnecessária”.

“Finalistas de Medicina: Novo protesto nos HUC”

Carla São Miguel

Os estudantes do último ano de Medicina voltam aos protestos. Amanhã, 14, os finalistas manifestam-se contra o exame final do sexto ano

Os alunos vão reunir-se ao meio-dia, na entrada dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), para um protesto silencioso contra uma avaliação que consideram “redundante, excessiva e desnecessária”, segundo o coordenador da comissão de representantes dos alunos de Medicina, Fernando Correia.

O método de avaliação já foi contestado anteriormente. Em Julho passado, os alunos fizeram uma concentração silenciosa na entrada dos HUC. Desta manifestação resultou um documento, assinado pelos órgãos de gestão da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, que garantia que não seriam atribuídas notas inferiores aos cinco primeiros anos do curso. No entanto, a medida não vai ser repetida este ano, o que causou a contestação.

O representante dos finalistas de Medicina argumenta que o exame final é uma medida “prejudicial em termos da preparação para o Exame de Acesso à Especialidade, que é longa e morosa”. Fernando Correia acrescenta que “a média de curso é tendencialmente mais baixa em Coimbra do que em algumas das restantes escolas médicas” que não obrigam os estudantes à frequência do exame final.

Caso o protesto não tenha o impacto esperado pelos estudantes de Medicina, os alunos ponderam “boicotar as avaliações até alcançarem uma solução justa”.

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